A Braskem (BRKM5) avaliou que a vitória judicial sobre a Novonor, antiga Odebrecht, com indenização de R$ 8 bilhões pode piorar sua situação financeira. A informação é do jornal Valor Econômico.
A petroquímica alertou que a execução da sentença pode comprometer os compromissos assumidos nos acordos de leniência firmados no Brasil, EUA e Suíça, bem como resultar em graves prejuízos à petroquímica, inclusive na esfera criminal.
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo condenou, em maio, a Novonor a pagar a indenização bilionária à Braskem (BRKM5).
A condenação da Justiça veio no âmbito de uma ação por abuso de poder, movida em 2018 por dois minoritários da Braskem, um deles sendo o investidor Lírio Parisotto.
Na decisão, a Justiça de SP determinou que a Novonor tem que pagar um prêmio aos autores da ação correspondente a 5% da condenação e ao pagamento de 10% da condenação relativo às custas, despesas processuais e honorários advocatícios.
A petroquímica, porém, pode não receber o valor determinado pela Justiça, devido à situação financeira da Novonor, em recuperação judicial desde 2020. À época, o pedido apontava um passivo de R$ 51 bilhões de reais sujeito ao concurso de credores.
Braskem (BRKM5) tem prejuízo líquido 5 vezes maior no 2TRI24
A petroquímica Braskem (BRKM5) reportou um prejuízo líquido de R$ 3,73 bilhões no segundo trimestre de 2024, uma perda quase cinco vezes maior (385%) do que o prejuízo líquido de R$ 771 milhões registrado no mesmo período de 2023. Esse resultado é atribuído aos acionistas da empresa.
Operacionalmente, a Braskem apresentou um Ebitda ajustado de R$ 1,67 bilhão, um aumento significativo em relação aos R$ 703 milhões registrados no segundo trimestre de 2023.
Segundo a companhia, o prejuízo líquido foi principalmente resultado de um impacto de R$ 4,5 bilhões devido à variação cambial negativa no resultado financeiro, causado em grande parte pela depreciação do real sobre a exposição líquida da empresa no período.
Fonte: Bahia Notícias
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